Compositor: Héctor Ochoa Cárdenas
Depressa, como o vento, vão passando
Os dias e as noites da infância
Um anjo nos reserva seus cuidados
Enquanto suas mãos tecem as distâncias
Depois, chegam os anos juvenis
As brincadeiras, os amigos, o colégio
A alma já define seus traços
E, de repente, o coração começa a cultivar um sonho
E brotam como um manancial
As doçuras do primeiro amor
A alma já quer voar
E voa em busca de uma ilusão
E aprendemos que a dor e a alegria
São a essência permanente da vida
E, depois, quando somos dois
Lutando por um ideal
Formamos um ninho de amor
Refúgio que se chama lar
E começamos outra etapa do caminho
Um homem, uma mulher
Unidos pela fé e pela esperança
Os frutos da união que Deus abençoou
Alegram o lar com sua presença
Quem amamos mais senão nossos filhos
São a prolongação da existência
Depois, quantos esforços e noites sem dormir
Para que nunca lhes falte nada
Para que, quando cresçam, cheguem longe
E possam alcançar essa felicidade tão ansiada
E brotam como um manancial
Os sonhos do seu coração
Suas almas já querem voar
E voam em busca de uma ilusão
E descobrem que a dor e a alegria
São a essência permanente da vida
Mas, depois, quando eles nos deixam
Alguns, sem dizer adeus
O frio da solidão
Golpeia nosso coração
É por isso, meu amor, que lhe peço
Como lhe peço a Deus
Se chego a ficar velho, que você permaneça comigo